SOBREIROS: Novo ataque em Benavente

O respeito que as árvores nos merecem, enquanto seres vivos, continua a não colher adeptos, sobretudo junto dos humanos que continuam a achar legítimo cortar e, literalmente, maltratar estes seres por dá cá aquela palha.
Tem sido assim com diversas espécies, porém, os sobreiros (uma espécie protegida em Portugal) todos os anos fazem correr a tinta de muitos jornais nacionais e regionais.
Desta feita, é de notar que, em pleno Março, estão de volta à ordem do dia, desta vez em Benavente. A história é curta e prende-se com a construção de um loteamento turístico e imobiliário, que os ministérios da Agricultura, Pescas e Florestas e do Ambiente e do Ordenamento do Território reconheceram de utilidade pública.
O resultado desse reconhecimento, que ambientalistas e populares põem em causa, traduz-se assim no abate de 2.605 sobreiros, que em boa verdade já está acontecer.
Pois bem, foi com o intuito de impedir o abate dos sobreiros e a ocupação de mais de 500 hectares de Reserva Ecológica Nacional que a QUERCUS e o CIDAM apresentaram no passado dia 11 de Março, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, uma providência cautelar, cujo intuito é suspender a eficácia do despacho conjunto n.º 204/2005.
Quer isso venha a acontecer quer não, para reflexão ficam aqui algumas perguntas:
- Que País temos nós?
- Que País queremos ter?
- Que gente é esta que só se preocupa com o betão?
- Não haverá formas mais amigáveis de conciliar o dinheiro e o ambiente?
- A quem serve este País que nos querem impôr?
- Agradará aos turistas um país cheio de betão, onde a Natureza está ameaçada?

1 comentário:

solidacademy disse...

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