ATENÇÃO: os transgénicos vão andar por aí

Os agricultores nacionais já podem cultivar uma das 17 variedades de milho geneticamente modificado permitidas pela Comissão Europeia.
O diploma que regulamenta o cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM) já foi publicado em Diário da República.
O documento, entre outros aspectos, pretende garantir a coexistência entre culturas transgénicas, convencionais e biológicas, pelo que determina uma distância mínima de 200 metros para o caso das convencionais e de 300 metros para o caso concreto das produções biológicas. Distâncias que, especialistas internacionais na matéria, já consideraram pouco fiáveis no que respeita à contaminação de solos e culturas.
Seja como for, é de referir que a Direcção-Geral de Protecção das Culturas (DGPC) assume a responsabilidade da elaboração e actualização das normas técnicas para o cultivo de OGM, cabendo-lhe ainda a concretização de um plano de acompanhamento à aplicação das normas.
Quanto às direcções Regionais de Agricultura compete-lhes o controlo e inspecção das explorações agrícolas que cultivem OGM.
Quer isto dizer que, mais uma vez, a saúde... a NOSSA SAÚDE depende da capacidade e da honestidade de alguém... de um semelhante zeloso em cujas mãos, para o bem e para o mal, depositamos o nosso futuro.
Ora, fazendo fé nas sucessivas notícias que nos dão conta da força dos interesses económicos em detrimento de todos os outros... estamos condenados.
Esta é uma verdade a longo prazo, pois quando já há países a recuar na plantação de transgénicos, a União Europeia – sempre a reboque do amigo americano – rende-se à falácia e à mentira.
Está hoje provado que os transgénicos não são a panaceia para a fome no Mundo nem para o enriquecimento dos agricultores, pelo contrário, só às grandes explorações, aos grandes senhores da terra e às empresas mundiais produtoras de sementes interessa a disseminação do cultivo de OGM.
Para o pequeno agricultor a dependência é total, as sementes, que são patenteadas por essas grandes empresas, não servem de um ano para o outro, por isso, a cada nova sementeira há que efectuar nova compra...

1 comentário:

Anónimo disse...

Ora aqui está uma informação útil.
Se agricultores e consumidores se negarem a usar e a consumir OGM, as empresas têm de recuar... Não acredito que continuem a investir num produto que deixou de lhes dar lucro... Temos de combater pelas acções os que se julgam senhores do Mundo... e nesse comate temos de usar das suas armas... ou seja, inviabilizar-lhes os lucros de milhões