CUIDADO COM O PLÁSTICO



Se tiver de escolher entre o plástico e o vidro... escolha VIDRO

O plástico está em toda a parte. Na verdade, encontramo-lo em milhares de produtos – carros, rádios, telefones, materiais eléctricos e até nas nossas cozinhas nos mais variados utensílios e recipientes. E, esta é precisamente a razão que, desta vez, despertou a veia calhanária.
Assim calhou andarmos pelo ciberespaço quando de repente os nossos olhos bateram num sítio onde várias pessoas tinham estado a trocar mensagens sobre a questão do plástico.
Em correctíssimo inglês, um advertia: “não metas a água no frigorífico em garrafas de plástico, porque isso promove a libertação da dioxina”.
Outro, afirmava que tinha ouvido na rádio um médico informar que o “uso de recipientes e pratos de plástico para aquecer alimentos no microondas era totalmente desaconselhado, sobretudo, os que contêm gordura, porque a altas temperaturas, a gordura em contacto com o plástico ajuda à libertação da dioxina, sob a forma de vapor, o qual se introduz na comida e, após a ingestão, nas células do corpo”.
Outro ainda, recordava que “há muito tinha conhecimento de recomendações importantes, relacionadas com a película aderente que, por exemplo, não devia ser usada para tapar comida quente”, pois também libertava a dita dioxina.
Ora, conforme uma curta pesquisa, DIOXINA é o nome colectivo que serve para denominar mais de 200 compostos orgânicos do cloro, alguns deles altamente tóxicos. E, como recentemente se provou que a dioxina além de tóxica é cancerígena, depreende-se que é de toda a pertinência optar pelo vidro em detrimento do plástico.
Desta feita, a loiça, o vidro e a cerâmica podem ser bons aliados.
De momento são-no, amanhã não sabemos.
É que hoje, mais do que ontem, as verdades absolutas morrem antes mesmo de nascerem.

Périplo histórico em torno do plástico

Diz-nos a história que diversos povos conheciam e usavam, para diferentes fins, substâncias elásticas extraídas de resinas naturais, como a da árvore da borracha e que, tais substâncias, só chegaram à Europa, após as viagens de Marco Polo, mais precisamente, com o despertar do Renascimento. Mas, o seu aproveitamento foi pequeno se se comparar o que veio a acontecer a partir de meados do século XIX, quando em 1862, Alexander Parkes cria a parkesina e em 1869, John Wesley Hyatt descobre o celulóide.
Seja como for, a fabricação de plásticos sintéticos só acontece depois de 1909, ano em que surgiu a primeira substância plástica sintética.
Baptizada com o nome de bakelite, teve por pai Leo Hendrik Baekeland, um belga naturalizado norte-americano, que com ela também criou o mais complicado problema ecológico do século XX.
Depois da bakelite, as descobertas sucederam-se e à velocidade da luz foram nascendo os poliestirenos, o vinil, os silicones e por aí adiante.
As suas fontes mais comuns eram e são a celulose, o carbono e, entre outras, a mais usada até ao momento: o petróleo...

1 comentário:

Anónimo disse...

É bom saber estas coisas... sempre preferi o vidro no que toca a guardar alimentos, mas era mera intuição.
Gosto de ler o que escrevem e até pensei em criar também um blog, quem sabe se breve o farei. Para já um abraço e espero que não desapareçam...